Não há uma equivalência direta entre os tempos verbais do português e do inglês, como o Schilive já comentou e El-Dash e Busnardo explicam (também aqui):
[...] a semântica verbal subjacente nas duas línguas é bastante diferente.
[...] Formas semanticamente obrigatórias em uma língua que não têm contrapartida na outra — como seria o caso do aspecto verbal do present perfect do inglês e do imperfeito do português — são exemplos [das diferenças].
[...] frequentemente existe uma uma falta de equivalência, quer devido a lacunas semânticas, quer a hábitos sintáticos diferentes.
O texto também enfatiza a óbvia importância do contexto e inclusive discorre um tanto sobre as dificuldades resultantes para os estudantes de inglês.
Contudo, naturalmente existem correspondências que surgem com maior frequência e um trabalho de Maria Terra, que se dedicou a estudar essa estatística se baseando num corpus bilíngue, produziu a seguinte tabela, que provavelmente é a melhor aproximação do que se pede na pergunta:
Tempos Verbais no português |
Principais traduções para o inglês |
Frequência |
Presente do Indicativo |
Simple Present |
79% |
Pretérito Perfeito do Indicativo |
Simple Past |
83% |
Pretérito Imperfeito do Indicativo |
Simple Past |
95% |
Futuro do Indicativo |
Future Simple |
60% |
Presente do Subjuntivo |
Simple Present (that-clause) |
44% |
Mas, se me permite o conselho: quando o objetivo é aprimorar uma língua, concentrar-se em tradução não é a melhor abordagem. Há recursos como cursos, vídeos ou livros online gratuitos (por exemplo este e este) com explicações, exemplos e exercícios que não se baseiam em tradução e que podem dar um impulso muito maior na aquisição da língua do que se preocupar com como os tempos seriam traduzidos para o português.