Olá,
Os tempos verbais que utilizamos para nos referir ao futuro, na língua portuguesa, são esses:
Futuro do presente do indicativo: Eu ouvirei música.
Futuro do pretérito do indicativo: Eu ouviria música
Futuro do presente composto do indicativo: Eu terei ouvido música.
Futuro do pretérito composto do indicativo: Eu teria ouvido música.
Futuro do subjuntivo: Quando eu ouvir música, ficarei mais calma.
Futuro composto do subjuntivo: Quando eu tiver ouvido música, falarei contigo.
Sobre a questão que propôs: O futuro é sempre uma possibilidade e não uma certeza! O que podemos indicar, no máximo, é a existência de uma maior confiança na ocorrência de um fenômeno.
É como nos modelos lineares de causa-efeito, em que a existência de uma variável prediz a manifestação de outra, com maior segurança. Isso é o que testemunhamos no comportamento dos objetos estudados pela Mecânica, ramo da Física. As regularidades dos fenômenos naturais nos dão esse conforto na previsão.
A linguagem se refere as experiências humanas que testemunhamos no momento em que compartilhamos essas com os nossos pares ou construímos a nossa narrativa. Portanto esse termo: "futuro imediato" soa estranho. Parece implicar algo que já aconteceu ou acontece nesse momento, garantindo uma certeza testemunhal ao fato.
Talvez o tempo a que esteja se referindo seja o gerúndio. Quer dizer: uma coisa que ocorre no presente e tem continuidade no tempo futuro... como, por exemplo: estou dirigindo o carro.
Não sei se é essa a resposta que procura.