A regra geral diz-nos que:
Usa-se o infinitivo pessoal/flexionado numa frase em que há duas ações e o sujeito dos dois verbos em presença é diferente.
Pelo contrário, emprega-se o infinitivo impessoal ou não flexionado numa frase em que há duas ações e o sujeito dos dois verbos em presença é o mesmo. (ver mais)
Vejamos um exemplo: «Um treino durante a manhã e, agora, tempo de descanso, com Scolari a dar mais algum tempo aos jogadores para recuperar do encontro frente a Angola»'
Neste caso, devia ter sido usado o infinitivo impessoal, pois a primeira ação, "dar", tem como sujeito "Scolari" e a segunda ação, "recuperar", refere-se aos "jogadores".
Nos exemplos da questão:
- É para tu ficares no quarto. - Dois sujeitos ("É": sujeito nulo, "ficares": sujeito "tu")
- É para ficar no quarto - Sujeito nulo nas duas ações
- Eu fiquei de pé até eles saírem do lugar - Dois sujeitos ("Eu fiquei"/ "eles saírem")
- Eu fiquei de pé até sair da sala. - Sujeito é o mesmo nas duas ações ("Eu")
Em relação a "Eu gosto de quebrar", neste caso, o verbo "quebrar" não é flexiondo porque está a a ser usado como objeto da ação "gosto" ("eu gosto de [algo]).
Ou seja, o seu palpite inicial estava correto, embora por razões algo erradas - não se trata de a frase ter ou não um pronome pessoal explícito, mas sim de ter dois ou mais sujeitos diferentes (que podem estar representados por pronomes pessoais).