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Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma *prettus

  não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de alternância entre -ss- e -t- no latim “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma *prettus

  não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de alternância entre -ss- e -t- no latim “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma *prettus não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de alternância entre -ss- e -t- no latim “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

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Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma *prettus

não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de alternância entre -prettus não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de passagem de -ssss- e -- no latim a -tt*- nas línguas neolatinasno latim “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma prettus não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de passagem de -ss- no latim a -t*- nas línguas neolatinas “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma *prettus

não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de alternância entre -ss- e -t- no latim “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Antenor Nascentes
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Jacinto
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Ora premĕre significava ’premer, carregar’, e pressus, falando-se de cores, já significava ’deprimida, escura’ (Wikitionary e Lewis and Short). Podemos então perguntar porque é que preto não vem diretamente de *prettus, em vez de via apretar. Na verdade, o Aulete e o Michaelis dispensam o apretar e simplesmente dizem que preto vem do latim *prettus (mas não dizem que vem diretamente).

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma prettus não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de passagem de -ss não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de passagem de -- no latim a -sst- no latim a -t*- nas línguas neolatinas “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual discutem e rejeitam ainda outras hipóteses, que também a mim me parecem muito especulativas. Podem ler o verbete completo (página e meia!) no link.

Antenor Nascentes (Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, 1955, p. 415) apresenta ainda outras hipóteses. Diz que houve quem sugerisse origem no grego pyraithés, ’ardente, queimado pelo fogo’, e que o filólogo João Ribeiro propôs origem no latim pletu, ’cheio’, por uma associação em que “branco passou a designar vazio (em branco) e preto designava cheio”. Contra esta hipótese foi observado que pletu nunca daria prieto em castelhano, e que o latim plere (donde derivaria pletu) não é conhecido por si só; apenas com elemento compositivo de outros verbos, como implere, que nos deu encher, complere, que nos deu cumprir, etc.

Ora premĕre significava ’premer, carregar’, e pressus, falando-se de cores, já significava ’deprimida, escura’ (Wikitionary e Lewis and Short). Podemos então perguntar porque é que preto não vem diretamente de *prettus, em vez de via apretar. Na verdade, o Aulete e o Michaelis dispensam o apretar e simplesmente dizem que preto vem do latim *prettus.

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma prettus não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de passagem de -ss- no latim a -t- nas línguas neolatinas “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual discutem e rejeitam ainda outras hipóteses, que também a mim me parecem muito especulativas. Podem ler o verbete completo (página e meia!) no link.

Ora premĕre significava ’premer, carregar’, e pressus, falando-se de cores, já significava ’deprimida, escura’ (Wikitionary e Lewis and Short). Podemos então perguntar porque é que preto não vem diretamente de *prettus, em vez de via apretar. Na verdade, o Aulete e o Michaelis dispensam o apretar e simplesmente dizem que preto vem do latim *prettus (mas não dizem que vem diretamente).

Corominas e Pascual rejeitam a origem em pressus. Dizem que a forma prettus não é conhecida (o asterisco indica precisamente que a forma é conjetural) e que os únicos dois casos que eles conhecem de passagem de -ss- no latim a -t*- nas línguas neolatinas “são muito diferentes e têm explicações que não se poderiam aplicar a este *PRETTUS.”

Corominas e Pascual discutem e rejeitam ainda outras hipóteses, que também a mim me parecem muito especulativas. Podem ler o verbete completo (página e meia!) no link.

Antenor Nascentes (Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, 1955, p. 415) apresenta ainda outras hipóteses. Diz que houve quem sugerisse origem no grego pyraithés, ’ardente, queimado pelo fogo’, e que o filólogo João Ribeiro propôs origem no latim pletu, ’cheio’, por uma associação em que “branco passou a designar vazio (em branco) e preto designava cheio”. Contra esta hipótese foi observado que pletu nunca daria prieto em castelhano, e que o latim plere (donde derivaria pletu) não é conhecido por si só; apenas com elemento compositivo de outros verbos, como implere, que nos deu encher, complere, que nos deu cumprir, etc.

reestruturação
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nota sobre o Corominas
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outro exemplo
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typo
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