Timeline for Pode servir como objeto indireto quem se importa com o acto?
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Dec 16, 2015 at 13:41 | comment | added | Artefacto | @Jacinto Editei então a resposta. "Dei a ela" parece ser comum no Brasil, como diz aqui no Ciberduvidas. A gramática da Gulbenkian diz a mesma coisa no capítulo sobre o Brasil, inclusive que lhe é mais usado como acusativo no lugar de o / a. Mais uma vez, falta de Malhação na juventude. | |
Dec 16, 2015 at 13:36 | history | edited | Artefacto | CC BY-SA 3.0 |
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Dec 16, 2015 at 13:02 | comment | added | Jacinto | Essa frase mesma. Só percebi agora. E se escrevesses «são todas, salvo uma, gramaticais»? Imagina nós dois sentados num autocarro, e tu sujas o lugar ao lado. Nenhum de nós o ia utilizar, nem reservar para ninguém. Então eu diria, «sujaste-me esse lugar», como poderia dizer, «olha-me só para esse lugar todo sujo!» | |
Dec 16, 2015 at 12:37 | comment | added | Artefacto | @Jacinto Dificilmente vejo "sujaste-me o lugar" como ético. Parece-me ter exatamente o mesmo significado que "sujaste-lhe o lugar", o que é um argumento suficiente para dizer que não é ético (clítico da 3a pessoa). Por exemplo, Mateus dá esta como agramatical: Cala-lhe(s) essa boca, pois já não te pode(m) ouvir chorar! (comparando com o bem formado Cala-me essa boca, pois já não te posso ouvir chorar); teria de ser reformulada como imperativo diferido, com o dativo sendo de posse e portanto com redobro possível: Cala-lhe essa boca (a ele) pois já não o posso/o podemos ouvir chorar! | |
Dec 16, 2015 at 12:30 | comment | added | Artefacto | @Jacinto Qual primeira frase? «De facto, são todas salvo uma gramaticais, mas, com o Jacinto sugere, as tuas frases têm tipos distintos de clíticos.»? À parte de a frase ficar mais clara com "as tuas frases" na primeira oração, não vejo o problema. | |
Dec 16, 2015 at 12:23 | comment | added | Jacinto | Vê-me mesmo a primeira frase: acho que falta lá qualquer coisa. Sujaste-me o lugar parece-me que pode ser tudo: se eu me ia lá sentar, prejudicaste-me (benefativo) e poder-se-ia dizer também sujaste o meu lugar; se o lugar não me pertence de modo algum, provavelmente ético; se eu o tivesse reservado para um amigo meu, não me parece que seja posse, mas é benefativo. Ético puro é coisa como olha-me para aquilo!. E se houver um ele e uma ela, dá uma bolacha a ela resolve a ambiguidade do lhe. | |
Dec 16, 2015 at 12:11 | comment | added | Artefacto | @Jacinto Tens razão, o "sujaste-me" é de posse. Corrigi isso na resposta, mas não agrupei com "abre-nos", embora não tenha certeza de que esse caso é benefativo ("cortou-lhe uma maçã" parece um caso bem mais fácil). A diferença entre benefativo e de posse é de facto subtil (a gramática da irmandade nem sequer faz a distinção e fala apenas de dativo de posse). Vê também o artigo cujo link está na resposta -- tem exemplos de frases ambíguas. Quando a dá uma bolacha a ela ser gramatical... Discordo. Teria de ser dá-lhe uma bolacha. Vou tentar arranjar citações. | |
Dec 16, 2015 at 12:06 | history | edited | Artefacto | CC BY-SA 3.0 |
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Dec 16, 2015 at 11:10 | comment | added | Jacinto | Revê-me lá a tua frase inicial. Algumas das distinções que tu fazes são demasiado subtis para mim. Não faço distinção entre sujaste-me este lugar e abriste-me uma janela. Também não gosto muito de dá-me uma bolacha a ela, mas daí a ser agramatical. Não me parece que dá uma bolacha a ela seja agramatical. | |
Dec 16, 2015 at 2:28 | history | edited | Artefacto | CC BY-SA 3.0 |
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Dec 16, 2015 at 2:15 | history | answered | Artefacto | CC BY-SA 3.0 |