Não está incorreto.
De fato, em geral o verbo tende a estar no plural quando um dos termos (sujeito ou predicado) está no plural, como em "A pátria são todos.", mas há exceções.
Especialmente quando o termo no plural é entendido em sua totalidade, como uma entidade única, é possível se ter o verbo no singular.
Isso é bem explicado na postagem A concordância do verbo ‘ser’ são muitas:
no seguinte exemplo de Carlos Drummond de Andrade: “Oito anos sempre é alguma coisa”. Ou numa construção como “Cem reais é um preço justo”. Na formulação dos gramáticos Celso Cunha e Lindley Cintra, isso se dá “quando o sujeito é constituído de uma expressão numérica que se considera em sua totalidade”. Ou seja: ao falar em oito anos, Drummond não se refere a cada um deles, mas a um período completo com essa duração. O mesmo raciocínio vale para os cem reais. Em outras palavras, o verbo no singular se explica pela ideia de um termo subentendido (período, quantia).
Também termos como "muito", "pouco", "nada", "mais de", "tanto", "bastante", etc. podem reduzir o termo no plural a uma medida:
Dez reais é quase nada.
Dez anos é muito.
E também palavras como "coisa" e "assunto" podem permitir o singular:
a) "Os responsórios e os sinos é coisa importuna em Tibães" (Camilo Castelo Branco);
b) "Vestidos e modas é assunto para mulheres" (Domingos Paschoal Cegalla).
E imagino que, no exemplo específico da pergunta, também ajuda a permitir o singular o fato da palavra "finanças", apesar de quase sempre usada no plural (cerca de 100 vezes mais frequente que "finança" no Corpus do Português), ter significados no singular: "situação/administração/sistema/órgão/ciência financeira".