Acho que a preposição neste caso é um recurso estilístico, podia-se omitir ou usar outra palavra no seu lugar. Repare-se que a presença da preposição é mais elegante do que a sua ausência. Em sentido prático as palavras alternativas todas seriam mais longas, com mais letras.
Este uso é muito comum em determinados círculos principalmente nos ensaístas, na filosofia e nos campos das ciências sociais.
O seu uso indica uma elaboração sobre o assunto enquanto a sua ausência deixaria só um título de nomes próprios, ou uma determinada acção "Vinda dos", "Cativeiro de", nos exemplos dados. Deste modo, a inclusão da preposição sugere um sentido de elaboração e parte, enquanto a sua ausência deixaria um sentido mais assertivo, factual ou descritivo.
Em termos literários ambos os usos emprestam uma força própria muito diferente ao título e a prevalência do seu uso tem variado com as épocas. Penso que os meados dos séc.XX foram um ponto alto na frequência da opção pela preposição (não tenho dados concretos para apoiar esta afirmação, mas os leitores ávidos decerto terão reparado na tendência.)