Ainda podias ter indutor, para além de instigador e persuasor.
O sentido de instigador é mais próximo de instigar acção (como resultado da sua influência).
Enquanto o persuasor é mais próximo de provocar pensamento.
É preciso ver a razão de o vocabulário ser escaço numa palavra para isto. Penso que é por na tradição a filosofia colocar ênfase na diferença entre objectivo e subjectivo.
A palavra "convincer" é próxima de "convicção" que por definição é:
Certeza de um facto de que apenas temos provas morais. priberam.
Persuadir não implica produzir provas objectivas. Persuadir de factos objectivamente verdadeiros -verificáveis ou evidentes- leva a palavras, cuja conotação tem subjacente a verdade objectiva do seu objecto: explicador, elucidador, esclarecedor (aqui vemos que até a palavra "professor" é ambivalente quanto à verdade objectiva do que é ensinado).
Não faz grande sentido ter o adjectivo/substantivo "convencedor" por o verbo convencer ser transitivo. Requer um agente e um sujeito, mais não seja na voz reflexiva: convenço-me. É por isso que temos o adjectivo convincente.
EDIT: É nestas alturas que me convenço, que a Filosofia da Lingua Portuguesa tem qualidades extraordinárias. Até porque evidências de verdade objectiva não faltavam aos eruditos que ao longo dos séculos aprimoraram o uso da língua, como a obra de Tomás de Aquino bem prova.