A informação na net é difusa, e neste posto faz-se referência a uma alegado tratado de amizade entre o Japão e o Brasil em 1895 onde teria havido muita emigração do Japão para o Brasil, e em que haveria uma confusão fonética entre "falar à grande" e "falar à glande".
Recuemos a 5 de Novembro de 1895, mais concretamente, à assinatura do Tratado de Amizade e Comércio Japão-Brasil,em Paris, estabelecendo as relações diplomáticas entre os dois países. Este acordo permitiu a emigração de muitos japoneses vindos de um Japão superpovoado e isolado do Mundo. A política emigratória tinha, assim, como principal objetivo aliviar as tensões sociais devido à escassez de terras cultiváveis e endividamento dos trabalhadores rurais, permitindo assim a implementação de projetos de modernização. Do outro lado, estava o Brasil, que tinha falta de mão-de-obra para as plantações de café. Mas não foi fácil a adaptação destes japoneses a este belo país. Idioma, clima, estilo de vida, hábitos alimentares... tudo isto era diferente... e aumentavam as saudades de casa... e dos seus mais próximos. Aproveitando esse sentimento nostálgico e saudoso reinante nesse nicho de mercado, a operadora estatal brasileira apresentou, já na década de 60 do século passado, uma campanha com preços nunca antes vistos. Rejubilaram, assim, todos os nipónicos e espalharam a notícia entre todos, já num português algo asiático, da seguinte forma: "Com estes pleços, já podemos falal à glande". Bom, dito isto, os adeptos do sexo oral não desperdiçaram tempo, vendo numa "chamada para Tóquio" algo dirigido à glande. E, sabe-se bem que, para estes, não há melhor forma de alguém se dirigir à glande que sob a forma de um belo felátio! Como tal, meus amigos, quando se fala em "Chamada para Tóquio" falamos, pois, num felátio.
Mas não se citam quaisquer fontes. Portanto reitero a pergunta: Qual a origem da expressão "Chamada para Tóquio"?
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