Só usamos se não
, em duas palavras, quando pudermos empregar entre elas a palavra porventura.
Exemplos:
Se não chover vou ao cinema.
Se porventura não chover vou ao cinema.
Empregamos senão
em uma única palavra como sinônimo de: caso contrário ou a não ser. Ou também como substantivo equivalente a defeito, deslize, etc.
Exemplos:
Estudem bastante senão serão reprovados.
Estudem bastante caso contrário serão reprovados.
Ele não diz outra coisa senão mentir.
Ele não diz outra coisa a não ser mentir.
Em sua ficha não havia nenhum senão.
Em sua ficha não havia nenhum deslize.
Referência
ALMEIDA, Nilson Teixeira de. Gramática da Língua Portuguesa. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2009