Chão (plural chãos, feminine chã, chãs) is indeed an adjective, but it’s hardly ever used these days, so it will give, to me at least, a nice, quaint touch to your speech if you use it. It is pretty much equivalent to ‘plain’; in fact both chão and plain come from the latin planus. Here’s what Aulete sayswith my translation in brackets:
1. Desprovido de saliência ou de reentrância; PLANO; LISO: “(...) terra mui chã (...).” (Pero Vaz de Caminha, Carta a El-rei D. Manuel) [without protuberances or cavities; FLAT “(…) very flat land (…) Pero Vaz de Caminha, Letter to King Manuel)
2. Raso, rasteiro [low lying]
3. Simples, direto (linguagem chã) [simple, plain, straight (plain language)]
4. Tranquilo, sereno (mar chão) [tranquil, quiet, calm (calm sea)]
5. Sem importância (discurso chão); COMUM; VULGAR; TRIVIAL [unimportant (unimportant speech); COMMON; ORDINARY; TRIVIAL]
I think I’ve seen chão as adjective in 19th century writers only. I am from Portugal, but I think it will be the same in Brazil. But after looking around I've managed to find some usage by living authors too. The most common usage these days is in the phrases arquitetura chã and estilo chão (Wikipédia), plain arquitecture in English, which are terms coined recently to refer to the plain and sober architectural style developed in Portugal in the 1500s. In other contexts usage is a lot rarer nowadays, but was quite common in the 19th century. Here are some examples of usage in Portuguese and Brazilian literature (emphasis mine):
Tesoureiro revolucionário para libertação das massas exploradas, ele se sentia, misturando Marx e Sartre, em contradição existencial, ou, em linguagem chã, enojado de saber que seu salário de repórter poderia alugar por mês dezenas, talvez até mais de cem daquelas bocas onde despejar seu gozo.
(Domingos Pellegrini (Brazil, 1949 – ) Herança de Maria, 2011.)
A pintura de Vítor Meireles é bem mais enfática do que a prosa chã de Caminha.
(Donaldo Schüler (Brazil, 1932 – ), Na Conquista do Brasil, 2001.)
A sua região preferida era o Ribatejo, a terra chã da leziria e do boi.
(Eça de Queiroz (Portugal 1845-1900), Correspondência de Fradique Mendes, 1925.)
Estamos na Idade Média. Arnês, gládio, armadura
Servem de compostura à sala vasta e chã
(Castro Alves (Brazil 1847-71), Espumas Flutuantes, 1870.)
[...] obra simples, feita de barro, igual aos tinteiros que a gente chã comprava nas lojas de papel daquele e deste tempo.
(Machado de Assis (Brazil, 1839-1908), Jacó e Esaú, 1904.)
Como já deveis estar aborrecida da prosa chã e rasteira deste artigo, dou-vos uns lindos versinhos que li num álbum um destes dias.
(José de Alencar (Brazil, 1829-77) Ao Correr da Pena, 1874.)
Impressionou-me a sua eloquência chã, os seus ares graves, a compostura, um não sei quê mais sério que os seus anos, permita-me assim falar.
(Camilo de Castelo Branco (Portugal, 1825-90) A Queda de um Anjo, 1866.)