Esta é uma pergunta complexa uma vez que não depende só da norma gramatical. Lê A inicial maiúscula nos títulos - Cyberdúvidas:
A norma portuguesa (acordo de 1945), semelhante neste aspe(c)to à
a(c)tual norma brasileira, indica: «Escrevem-se com maiúsculas
iniciais, nas citações, os títulos e subtítulos de `livros, de
publicações periódicas e de publicações artísticas´: “O Primo
Basílio”, (...) “Diário Oficial”, “Revista Lusitana”, (...) “O
Desterrado” (estátua de Soares dos Reis), “O Guarani” (ópera de Carlos
Gomes), “Transfiguração” (quadro de Rafael). No entanto, escrevem-se
com minúsculas iniciais (ou minúscula exclusiva, se unilíteros), sem
prejuízo de haver sempre maiúscula na primeira palavra, os seguintes
componentes de títulos e subtítulos deste gé[ê]nero: 1.º) formas do
artigo definido ou do pronome demonstrativo afim; 2.º) palavras
inflexivas (preposições, advérbios, etc.) simples ou combinadas com as
mesmas formas; 3.º locuções relativas a qualquer categoria de palavras
inflexivas e combinadas ou não de modo idêntico. Exemplos: (...)
“Algumas Palavras a respeito de Púcaros em Portugal”.»
E também o Guia de estilo do Público:
Não se escrevem com inicial maiúscula as partículas monossilábicas,
como artigos definidos e contracções ou combinações de palavras
inflexivas com esses elementos, nem as palavras inflexivas, a não ser
que figurem como primeiro elemento do título, mas escrevem-se com
maiúscula inicial os artigos indefinidos e as palavras flexivas: "Sob
os Criprestes", "Oração da Coroa", "Agulha em Palheiro", "O Romance de
Um Rapaz Pobre". Há elementos que, em títulos, se empregam sempre com
inicial maiúscula, como Se, Si e Que: "Quando Se Amava assim", "O
Homem Que Ri ", "Castigador de Si Mesmo", "Prática de Oito Figuras".
Nos títulos de obras estrangeiras, respeita-se a grafia original.
Ou seja, os monossílabos escrevem-se com letras minúsculas a não ser alguma exceções como o como o Se, o Si e o Que. Correto seria "Que País é Esse" ou "Esse é Que País".
Agora, isso nem sempre tem sentido na prática porque as obras seguem convenções e formatações próprias que ultrapassam as da língua. Experimenta, por exemplo, abrir um jornal qualquer e vai ver que os títulos são sempre em minúsculas salvo a primeira letra e nomes específicos.
Algumas universidades padronizam trabalhos e teses com os títulos sempre em maiúsculas.
No caso das músicas, o artista pode ter uma razão de cunho artístico para mudar a forma como se escreve. Por exemplo, dentro do contexto pode ter sentido mudar a escrita. Por exemplo, se eu quiser enfatizar o Não numa crônica, posso forçar o "Os Homens Que Não são Homens Que Não".
Daí, uma coisa é a regra, outra é a prática e a formatação. Nem sempre é tão simples diferenciar e também não se pode dizer que seja um erro.