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Jacinto
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Todas os exemplos da pergunta são frases válidas, mas dois deles—“e viva eu cá na terra…” e “fiquem eles de guarda…”—são exemplos do subjuntivo/conjuntivo independente, não do imperativo. O imperativo não existe na primeira pessoa do singular (viva eu não é imperativo), e nas terceiras pessoas existe apenas com pronomes de tratamento—você aí, venha cá; vocês aí, venham cá.

Todas os exemplos da pergunta são frases válidas, mas dois deles—“e viva eu cá na terra…” e “fiquem eles de guarda…”—são exemplos do subjuntivo/conjuntivo independente, não do imperativo.

Todas os exemplos da pergunta são frases válidas, mas dois deles—“e viva eu cá na terra…” e “fiquem eles de guarda…”—são exemplos do subjuntivo/conjuntivo independente, não do imperativo. O imperativo não existe na primeira pessoa do singular (viva eu não é imperativo), e nas terceiras pessoas existe apenas com pronomes de tratamento—você aí, venha cá; vocês aí, venham cá.

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E ainda segundo a Nova Gramática (p. 596), o imperativo existe em todas as pessoas exceto a 1ª do singular (negrito meu):

2. Como no IMPERATIVO o indivíduo que fala se dirige a um interlocutor, só admitesó admite este modo as pessoas que indicam aquele a quem se fala:

Nos exemplos “viva eu cá na terra” e “fiquem eles de guarda” os sujeitos—“eu” e “eles”—não indicam a pessoa a quem se fala, logo não são imperativo. Eis exemplos para todas as pessoas admissíveis. Em todos os casos o verbo esperar exprime uma exortação direta—que o interlocutor espere:

E ainda segundo a Nova Gramática (p. 596), o imperativo existe em todas as pessoas exceto a 1ª do singular:

2. Como no IMPERATIVO o indivíduo que fala se dirige a um interlocutor, só admite este modo as pessoas que indicam aquele a quem se fala:

Eis exemplos para todas as pessoas admissíveis. Em todos os casos o verbo esperar exprime uma exortação direta—que o interlocutor espere:

E ainda segundo a Nova Gramática (p. 596), o imperativo existe em todas as pessoas exceto a 1ª do singular (negrito meu):

2. Como no IMPERATIVO o indivíduo que fala se dirige a um interlocutor, só admite este modo as pessoas que indicam aquele a quem se fala:

Nos exemplos “viva eu cá na terra” e “fiquem eles de guarda” os sujeitos—“eu” e “eles”—não indicam a pessoa a quem se fala, logo não são imperativo. Eis exemplos para todas as pessoas admissíveis. Em todos os casos o verbo esperar exprime uma exortação direta—que o interlocutor espere:

reorganização
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Jacinto
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Vejamos uma coisa de cada vez. O imperativo exprime um ordem, exortação ou súplica direta ao interlocutorComo observa a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra é regularmente usado em todas as pessoas exceto a primeira do singular(2014, p. As frases seguinte ilustram o uso do imperativo e são normalíssimas da silva597):

2ª pessoa do singular: Espera, que ele já vem falar contigo.
3ª pessoa do singular: Espere, que ele já vem falar com você/ o senhor.
1ª pessoa do plural: Esperemos, que ele já vem falar connosco.
2ª pessoa do plural: Esperai, que ele já vem falar convosco (pouco usado).
3ª pessoa do plural: Esperem, que ele já vem falar com vocês/os senhoresQuando empregamos o IMPERATIVO, em geral, temos o intuito de exortar o nosso interlocutor a cumprir a ação indicada pelo verbo.

Nenhum gramático questionará a validade das frases acima. Quando muito poderiam questionar se é correto chamarmos imperativo a todos estes casos—porque só as segundas pessoas são originais do imperativo; as formas das restantes pessoas vieram por empréstimo do presente do subjuntivo—mas não estou a par de tais posições. E não há dúvida que o verbo esperar exprime em todos os casos acima uma exortação direta: que o interlocutor espere.

Aainda segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (2014, pp. 596) não tem pruridos a chamar, o imperativo existe em todas as pessoas exceto a tudo isto1ª do singular:

OEis exemplos para todas as pessoas admissíveis. Em todos os casos o verbo esperar exprime uma exortação direta—que o interlocutor espere:

2ª pessoa do singular: Espera, que ele já vem falar contigo.
3ª pessoa do singular: Espere, que ele já vem falar com você/ o senhor.
1ª pessoa do plural: Esperemos, que ele já vem falar connosco.
2ª pessoa do plural: Esperai, que ele já vem falar convosco (pouco usado).
3ª pessoa do plural: Esperem, que ele já vem falar com vocês/os senhores.

Na primeira pessoa, o imperativo não existe na primeira pessoa. Uma pessoa pode fazer exortações diretas a si mesma, mas nesse caso usa a 2ª ou 3ª pessoa do singular—a que preferir usar como tratamento de intimidade—ou ainda a 1ª pessoa do plural:

A confusão entre o imperativo e o presente do subjuntivo/conjuntivo decorre de na primeira e terceiras pessoas as formas do verbo serem iguais enos dois modos—originalmente o imperativo existia apenas na 2ª pessoa; as formas restantes vieram por empréstimo do presente do subjuntivo—e de o conjuntivo também ser usado para exprimir desejos e ordens. Mas diferentemente do imperativo, o conjuntivo não exprime uma ordem direta ao interlocutor. Quando digo “fiquem eles de guarda” não estou a dirigir-me a “eles” nem estou a ordenar ao meu interlocutor que fique de guarda. Vejamos o que diz a Nova Gramática (p. 584):

O exemploOs exemplos “fiquem eles de guarda…” cai neste caso d): é do mesmo tipo que “que levem tudo no caixão”. Já o verso de Camões,guarda” e “viva eu cá na terra” são formalmente, é do tipo do Olavo Bilac acima—sejaacima—“seja a minha agonia…—ouagonia”—ou seja é do tipo conjuntivo + sujeito, dispensando o conjuntivoque + sujeito; mas no caso exprime mais uma aceitação do que um desejo, diria eufrequentemente antecede o conjuntivo.

Vejamos uma coisa de cada vez. O imperativo exprime um ordem, exortação ou súplica direta ao interlocutor e é regularmente usado em todas as pessoas exceto a primeira do singular. As frases seguinte ilustram o uso do imperativo e são normalíssimas da silva:

2ª pessoa do singular: Espera, que ele já vem falar contigo.
3ª pessoa do singular: Espere, que ele já vem falar com você/ o senhor.
1ª pessoa do plural: Esperemos, que ele já vem falar connosco.
2ª pessoa do plural: Esperai, que ele já vem falar convosco (pouco usado).
3ª pessoa do plural: Esperem, que ele já vem falar com vocês/os senhores.

Nenhum gramático questionará a validade das frases acima. Quando muito poderiam questionar se é correto chamarmos imperativo a todos estes casos—porque só as segundas pessoas são originais do imperativo; as formas das restantes pessoas vieram por empréstimo do presente do subjuntivo—mas não estou a par de tais posições. E não há dúvida que o verbo esperar exprime em todos os casos acima uma exortação direta: que o interlocutor espere.

A Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (2014, p. 596) não tem pruridos a chamar imperativo a tudo isto:

O imperativo não existe na primeira pessoa. Uma pessoa pode fazer exortações diretas a si mesma, mas nesse caso usa a 2ª ou 3ª pessoa do singular—a que preferir usar como tratamento de intimidade—ou ainda a 1ª pessoa do plural:

A confusão entre o imperativo e o subjuntivo/conjuntivo decorre de na primeira e terceiras pessoas as formas do verbo serem iguais e de o conjuntivo também ser usado para exprimir desejos e ordens. Mas diferentemente do imperativo, o conjuntivo não exprime uma ordem direta ao interlocutor. Quando digo “fiquem eles de guarda” não estou a dirigir-me a “eles” nem estou a ordenar ao meu interlocutor que fique de guarda. Vejamos o que diz a Nova Gramática (p. 584):

O exemplo “fiquem eles de guarda…” cai neste caso d): é do mesmo tipo que “que levem tudo no caixão”. Já o verso de Camões, formalmente, é do tipo do Olavo Bilac acima—seja a minha agonia…—ou seja é do tipo conjuntivo + sujeito; mas no caso exprime mais uma aceitação do que um desejo, diria eu.

Vejamos uma coisa de cada vez. Como observa a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (2014, p. 597):

Quando empregamos o IMPERATIVO, em geral, temos o intuito de exortar o nosso interlocutor a cumprir a ação indicada pelo verbo.

E ainda segundo a Nova Gramática (p. 596), o imperativo existe em todas as pessoas exceto a 1ª do singular:

Eis exemplos para todas as pessoas admissíveis. Em todos os casos o verbo esperar exprime uma exortação direta—que o interlocutor espere:

2ª pessoa do singular: Espera, que ele já vem falar contigo.
3ª pessoa do singular: Espere, que ele já vem falar com você/ o senhor.
1ª pessoa do plural: Esperemos, que ele já vem falar connosco.
2ª pessoa do plural: Esperai, que ele já vem falar convosco (pouco usado).
3ª pessoa do plural: Esperem, que ele já vem falar com vocês/os senhores.

Na primeira pessoa, o imperativo não existe. Uma pessoa pode fazer exortações diretas a si mesma, mas nesse caso usa a 2ª ou 3ª pessoa do singular—a que preferir usar como tratamento de intimidade—ou ainda a 1ª pessoa do plural:

A confusão entre o imperativo e o presente do subjuntivo/conjuntivo decorre de na primeira e terceiras pessoas as formas do verbo serem iguais nos dois modos—originalmente o imperativo existia apenas na 2ª pessoa; as formas restantes vieram por empréstimo do presente do subjuntivo—e de o conjuntivo também ser usado para exprimir desejos e ordens. Mas diferentemente do imperativo, o conjuntivo não exprime uma ordem direta ao interlocutor. Quando digo “fiquem eles de guarda” não estou a dirigir-me a “eles” nem estou a ordenar ao meu interlocutor que fique de guarda. Vejamos o que diz a Nova Gramática (p. 584):

Os exemplos “fiquem eles de guarda” e “viva eu cá na terra” são formalmente do tipo do Olavo Bilac acima—“seja a minha agonia”—ou seja é do tipo conjuntivo + sujeito, dispensando o que que frequentemente antecede o conjuntivo.

tratei o último exemplo e melhor a distinção entre conjuntivo e imperativo
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Jacinto
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indicação de que a exposição do subjuntivo independente da Grmaática continua
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indicação de que a exposição do subjuntivo independente da Grmaática continua
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