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Quando porque tem um valor causal, comporta-se como uma conjunção subordinativa. A subordinação adverbial tem três propriedades que não são satisfeitas porem construções pois, independetementeindependentemente do valor semântico (idem, pág. 2009):

  1. A possibilidade de ocorreremocorrência em posição inicial:

Porque estava bom tempo, os pescadres ficaram em terra.
*Pois estava bom tempo, os pescadores ficaram em terra. 2. A possibilidade de serem coordenadashaver coordenação: Estou cansado porque tenho tido muito trabalho e porque o meu filho tem estado doente.
*Estou cansado, pois tenho tido muito trabalho e pois o meu filho tem estado doente. 3. A colocação pré-verbal dos pronomes clíticos em orações finitas (só relevante no português europeu): Estou mais aliviado porque lhe contei a verdade.
*Estou mais aliviado, pois lhe contei a verdade.

Se porque introduzir uma oração explicativa, as propriedades sintáticas são geralementegeralmente semelhantes àquelas das orações explicativas introduzidas por que, propriedades essas que estão entre as de porque causal (que satisfaz 1-3) e as de pois (que não satisfaz 1-3). Em particular, o ponto 1 não é satisfeito (não é permitida a posição pré-verbal, como já foi mencionado), a ênclise a próclise são ambas possíveis (ponto 2), e a coordenação é possível mas marginal. A Gramática do Português dá estes exemplos com que (pág. 2010):

Quando porque tem um valor causal, comporta-se como uma conjunção subordinativa. A subordinação adverbial tem três propriedades que não são satisfeitas por pois, independetemente do valor semântico (idem, pág. 2009):

  1. A possibilidade de ocorrerem em posição inicial:

Porque estava bom tempo, os pescadres ficaram em terra.
*Pois estava bom tempo, os pescadores ficaram em terra. 2. A possibilidade de serem coordenadas: Estou cansado porque tenho tido muito trabalho e porque o meu filho tem estado doente.
*Estou cansado, pois tenho tido muito trabalho e pois o meu filho tem estado doente. 3. A colocação pré-verbal dos pronomes clíticos em orações finitas (só relevante no português europeu): Estou mais aliviado porque lhe contei a verdade.
*Estou mais aliviado, pois lhe contei a verdade.

Se porque introduzir uma oração explicativa, as propriedades sintáticas são geralemente semelhantes àquelas das orações explicativas introduzidas por que, propriedades essas que estão entre as de porque causal (que satisfaz 1-3) e as de pois (que não satisfaz 1-3). Em particular, o ponto 1 não é satisfeito (não é permitida a posição pré-verbal, como já foi mencionado), a ênclise a próclise são ambas possíveis (ponto 2), e a coordenação é possível mas marginal. A Gramática do Português dá estes exemplos com que (pág. 2010):

Quando porque tem um valor causal, comporta-se como uma conjunção subordinativa. A subordinação adverbial tem três propriedades que não são satisfeitas em construções pois, independentemente do valor semântico (idem, pág. 2009):

  1. A possibilidade de ocorrência em posição inicial:

Porque estava bom tempo, os pescadres ficaram em terra.
*Pois estava bom tempo, os pescadores ficaram em terra. 2. A possibilidade de haver coordenação: Estou cansado porque tenho tido muito trabalho e porque o meu filho tem estado doente.
*Estou cansado, pois tenho tido muito trabalho e pois o meu filho tem estado doente. 3. A colocação pré-verbal dos pronomes clíticos em orações finitas (só relevante no português europeu): Estou mais aliviado porque lhe contei a verdade.
*Estou mais aliviado, pois lhe contei a verdade.

Se porque introduzir uma oração explicativa, as propriedades sintáticas são geralmente semelhantes àquelas das orações explicativas introduzidas por que, propriedades essas que estão entre as de porque causal (que satisfaz 1-3) e as de pois (que não satisfaz 1-3). Em particular, o ponto 1 não é satisfeito (não é permitida a posição pré-verbal, como já foi mencionado), a ênclise a próclise são ambas possíveis (ponto 2), e a coordenação é possível mas marginal. A Gramática do Português dá estes exemplos com que (pág. 2010):

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Se porque introduzir uma oração explicativa, as propriedades sintáticas são geralemente semelhantes àquelas das orações explicativas introduzidas por que, as quaispropriedades essas que estão entre as de porque causal (que satisfaz 1-3) e as de pois (que não satisfaz 1-3). Em particular, o ponto 1 não é satisfeito (não é permitida a posição pré-verbal, como já foi mencionado), a ênclise a próclise são ambas possíveis (ponto 2), e a coordenação é possível mas marginal. A Gramática do Português dá estes exemplos com que (pág. 2010):

Se porque introduzir uma oração explicativa, as propriedades sintáticas são geralemente semelhantes àquelas das orações explicativas introduzidas por que, as quais estão entre as de porque causal (que satisfaz 1-3) e as de pois (que não satisfaz 1-3). Em particular, o ponto 1 não é satisfeito (não é permitida a posição pré-verbal, como já foi mencionado), a ênclise a próclise são ambas possíveis (ponto 2), e a coordenação é possível mas marginal. A Gramática do Português dá estes exemplos com que (pág. 2010):

Se porque introduzir uma oração explicativa, as propriedades sintáticas são geralemente semelhantes àquelas das orações explicativas introduzidas por que, propriedades essas que estão entre as de porque causal (que satisfaz 1-3) e as de pois (que não satisfaz 1-3). Em particular, o ponto 1 não é satisfeito (não é permitida a posição pré-verbal, como já foi mencionado), a ênclise a próclise são ambas possíveis (ponto 2), e a coordenação é possível mas marginal. A Gramática do Português dá estes exemplos com que (pág. 2010):

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Uma outra diferença semântica prende-se com o facto de que porque, quando é colocado após a oração principal, tende a introduzir informação que é apresentada como nova, que não é do conhecimento geral (idemGramática do Português da Gulbenkian, pág. 2009). Este não é geralmente o caso com porque na posição inicial ou com pois.

Uma outra diferença semântica prende-se com o facto de que porque, quando é colocado após a oração principal, tende a introduzir informação que é apresentada como nova, que não é do conhecimento geral (idem, pág. 2009). Este não é geralmente o caso com porque na posição inicial ou com pois.

Uma outra diferença semântica prende-se com o facto de que porque, quando é colocado após a oração principal, tende a introduzir informação que é apresentada como nova, que não é do conhecimento geral (Gramática do Português da Gulbenkian, pág. 2009). Este não é geralmente o caso com porque na posição inicial ou com pois.

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